CIDADE DO INTERIOR DE SP, TRABALHA NO COMBATE AO GREENING

A cidade de Casa Branca, no interior de São Paulo é a maior produtora de laranja do Brasil desde 2012 e, para colaborar com a citricultura e com a luta dos produtores da região contra a pior doença da cultura, a Prefeitura Municipal aderiu à campanha #unidoscontraogreening para a substituição das murtas (damas-da-noite) existentes na área urbana da cidade. Citricultores fizeram a doação das novas plantas: para cada murta retirada, serão plantadas duas mudas de frutíferas ou outras ornamentais.

A substituição é necessária porque as murtas são plantas atrativas ao psilídeo (inseto transmissor do greening) – o inseto utiliza essas plantas para se alimentar e se reproduzir e depois pode migrar para pomares comerciais, dificultando o controle da doença.

O Fundecitrus intermediou as negociações com a prefeitura de Casa Branca como parte das ações de manejo externo do greening devido à importância econômica da citricultura, que em 2018 gerou R$ 270 milhões à cidade (IBGE), e à quantidade de murtas existentes: mais de 2.500 árvores em locais como praças e calçadas.

“A substituição de plantas hospedeiras do psilídeo vai colaborar com os citricultores da região e contribuir para a arborização da cidade”, diz o engenheiro agrônomo do Fundecitrus Arthur Tomaseto, coordenador da ação.

A ação em Casa Branca conta com visitas de funcionários do Fundecitrus a escolas municipais e instalação de faixas para a conscientização dos alunos e da população sobre o que é o greening e o poder destrutivo da doença. Na última semana de outubro, o plantio das novas mudas começou a ser feito na cidade. O trabalho deve se estender até o final do ano.

O diretor do Departamento de Agricultura e Meio Ambiente de Casa Branca, Antonio Carlos Saran, conta que a lei para erradicação de murtas no município já existe há alguns anos, mas que havia dificuldade para colocá-la em prática. “A arborização em grande parte da cidade foi feita com murtas, e através da parceria com Fundecitrus e citricultores, propondo repor as árvores que serão retiradas, facilitou nosso trabalho. Para cada árvore retirada nós vamos plantar duas, então ficou muito bom para a cidade”, comentou.

Fonte: Fundecitrus

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