Chuvas das últimas semanas têm beneficiado enchimento dos frutos de café

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-Esalq/USP), as chuvas intensas das últimas semanas têm beneficiado o enchimento dos grãos, a formação de folhas nas lavouras e o rendimento da temporada 2022/2023 até o momento.

Para o canéfora (robusta), a expectativa é de boa safra em 2022/2023, uma vez que o clima tem sido benéfico ao desenvolvimento das lavouras desde o segundo semestre de 2021. Quanto ao arábica, por outro lado, vale lembrar que os danos nas lavouras por conta das geadas e da seca em 2021 devem resultar em queda nesta próxima temporada, ainda que haja divergências entre agentes quanto ao volume colhido.

Preços nas bolsas internacionais

Na manhã desta quarta-feira (9), o mercado futuro do café arábica estendeu seus ganhos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O preço continua avançando com suporte na baixa dos estoques de café certificado divulgado recentemente pela ICE.

De acordo com a última análise do Escritório Carvalhaes, é grande a preocupação com a queda na produção brasileira e mundial de café em 2021 e neste ano. Os entraves logísticos globais tornam o quadro ainda mais complicado. Os estoques baixos em todo o mundo, a forte alta dos insumos e as incertezas climáticas que se repetem em todos os países produtores de café, assustam e preocupam os cafeicultores.

Por volta das 9h (horário de Brasília), março/2022 tinha alta de 355 pontos, negociado por 252,50 cents/lbp; maio/2022 tinha valorização de 355 pontos, cotado por 252,95 cents/lbp; e julho/2022 tinha alta de 345 pontos, valendo 251,60 cents/lbp.

Na Bolsa de Londres, o café canéfora abriu o dia com estabilidade. Março/2022 tinha alta de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 2248; maio/2022 tinha valorização de US$ 2 por tonelada, cotado por US$ 2239; julho/2022 tinha alta de US$ 7 por tonelada, negociado por US$ 2226; e setembro/2022 tinha alta de uS$ 8 por tonelada, valendo US$ 2222.

Já no mercado interno, o tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 2,68% em Guaxupé (MG), negociado por R$ 1.530; Poços de Caldas (MG) teve alta de 1,36%, valendo R$ 1.490; Araguarí (MG) teve alta de 2,04%, cotado por R$ 1.500; Varginha (MG) teve alta de 3,02%, valendo R$ 1.535; Campos Gerais (MG) teve valorização de 2,65%, cotado por R$ 1.547; e Franca (SP) teve alta de 2%, valendo R$ 1.530.

O tipo cereja descascado teve alta de 2,53% em Guaxupé (MG), negociado por R$ 1.620; Poços de Caldas (MG) teve alta de 2,61%, cotado por R$ 1.570; Varginha (MG) teve alta de 2,55%, valendo R$ 1.610; e Campos Gerais (MG) teve alta de US$ 2,55%, valendo R$ 1.607.

As informações são do Notícias Agrícolas.

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