A equipe levou amostras semanais de plantas de sorgo ao longo de um período de quatro meses, quando os campos estavam passando por condições de seca. Eles compararam como o microbioma de sorgo e o metaboloma das raízes da planta mudaram durante esse tempo, e descobriram que a seca aumenta principalmente a abundância e a atividade de Actinobactérias monomerríticas tanto no solo ao redor das raízes quanto no tecido da planta.
As descobertas levaram os cientistas a acreditar que os metabólitos do sorgo sob estresse hídrico exalavam Actinobacteria selecionadas na área circundante da raiz e estas bactérias podem permitir o crescimento do sorgo do estresse hídrico. Esta descoberta pode ter uma ideia de como as plantas, nesse caso o sorgo, gerem ou influenciam os microbiomas do solo, o que, por sua vez, pode promover a resistência à seca nas plantas.
O trabalho é parte do Projeto de Controle de epigenética em sorgo (Epicon), que procura desenvolver uma compreensão mais profunda da tolerância à seca do sorgo no campo e abre o caminho para melhorar a produção de culturas de bioenergia em locais remotos ou com dificuldades de produtividade.