Adubação correta auxilia na qualidade das plantas

Especialistas falam sobre a prática que repõe nutrientes no solo.

Você já teve uma plantinha em casa que a produção não vingou muito? Já tentou realizar algum tipo de adubação, mas os resultados não foram os esperados? A técnica pode contribuir muito para a qualidade do solo e o crescimento adequado do seu plantio. O trabalho tem como principal objetivo, repor nutrientes através dos fertilizantes ou adubos, com as substâncias essenciais para terem um crescimento satisfatório.

Em Petrópolis, o trabalho beneficia principalmente os agricultores, que têm na sua produção os resultados esperados para o sustento da própria casa. Segundo o empresário Douglas Bani, diretor da Irrigar & Agrishop, produtos como fertilizantes e adubos, têm grande procura por se tratar de uma região onde é grande o volume de áreas produtivas. “A correta adubação garante o crescimento das plantas, contribui para o incremento da produtividade e para a qualidade do produto. Ela também melhora a capacidade de resposta das plantas a pragas e doenças. Por isso o adubo é tão essencial nesse processo”, explica Douglas.

De acordo com as Engenheiras Agrônomas Carolina Rodrigues e Rafaela Santana, os adubos ou fertilizantes podem ser orgânicos, minerais ou organominerais, devendo ser avaliado cada tipo de produção e a viabilidade de se atender com maior eficácia aquela área.

“O adubo inorgânico ou adubo mineral é o mais utilizado na produção agrícola em larga escala. Eles têm as rochas como matérias-primas, e são obtidos a partir de processos físicos, químicos e físico-químicos. Alguns exemplos são a ureia, nitrogênio, potássio e fosfatados. Já o adubo orgânico tem como matéria-prima os resíduos de origem vegetal ou animal. Eles atuam como condicionadores do solo, melhorando as suas propriedades físico-químicas. Podem ser adubos: o esterco animal, folhas secas, grama, vinhaça, torta de filtro ou mamona”, detalham.

Outra alternativa é o fertilizante orgânico que também melhora a agregação do solo e a capacidade de retenção de água. A aplicação pode acontecer via solo, via foliar ou via fertirrigação. No entanto, cada cultivo exige técnicas apropriadas, pois fatores ambientais podem influenciar na melhor forma.

“Para a adubação via solo podemos ter várias técnicas. Quando a cultura está sendo implantada, pode ser feita a adubação de semeadura. Ela ocorre pela deposição dos fertilizantes na linha de plantio. Nesse caso, os adubos são depositados abaixo e nas laterais das sementes. No momento do plantio, os fertilizantes químicos ou granulados são os mais recomendados. Em culturas com grande espaçamento entre plantas e entre linhas, a adubação pneumática pode ser feita e acontece através das semeadoras. Outra possibilidade via solo é a adubação de base. Ela é a fertilização do solo em cobertura, com aplicações feitas apenas após a emergência da cultura”, explicam Carolina e Rafaela.

O tempo de intervalo entre uma adubação e outra, geralmente é de 3 a 12 meses, mas os especialistas recomendam ainda que seja feita uma análise prévia de solo, para definir que tipo de produto utilizar em cada produção. “Cada cenário deve ser avaliado individualmente, considerando fatores agronômicos, ambientais e econômicos. Para ter ajuda de qual adubo utilizar para o seu cultivo é necessário a consulta a um especialista técnico como agrônomos ou técnicos agrícolas”, pontuam.

Por: Campos e negócios

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