Cotações do açúcar encerraram ontem (24) em baixa
Por: UDOP – BIEOENERGIA
Após tocar a máxima de um mês na ICE Futures de Nova York, as cotações do açúcar encerraram ontem (24) em baixa, mesmo com as preocupações constantes com a oferta devido ao clima adverso em várias partes do mundo, que pode afetar na produção da commodity.
Segundo revendedores ouvidos pela Reuters, “os suprimentos físicos estão escassos no momento, além de haver preocupações com as monções indianas e possíveis chuvas sazonais antecipadas afetando a produção brasileira. A onda de calor na Europa também estava sendo observada, pois pode afetar as colheitas de beterraba”.
Principal matéria-prima para a produção de açúcar na Europa, o rendimento das plantações de beterraba foi reduzido de 75,9 toneladas por hectare para 73,3 toneladas por hectare, na atual safra, segundo dados do monitor de safras da UE. A produção menor leva em conta o clima seco que assola o continente.
Nesta segunda-feira o lote outubro/23 do açúcar bruto de NY foi negociado a 24,92 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 9 pontos, ou 0,4%, no comparativo com os preços de sexta-feira. Em Londres, o açúcar branco também caiu, com o lote outubro/23 contratado a US$ 699,30 a tonelada, desvalorização de 2,30 dólares, ou 0,3%, no comparativo com a véspera.
Mercado doméstico
No mercado interno a segunda-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 135,82 contra R$ 134,34 de sexta-feira, valorização de 1,10% no comparativo.
Etanol hidratado
Já o etanol hidratado registrou o segundo dia seguido de alta pelo Indicador Diário Paulínia nesta segunda. O biocombustível foi negociado pelas usinas a R$ 2.198,00 o m³ contra R$ 2.188,00 o m³ de sexta-feira, valorização de 10 reais, ou 0,46% no metro cúbico.