Programa já destinou destinou de forma ambientalmente correta mais de 777 toneladas.
O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV) destacou a importância da devolução das sobras pós-consumo de defensivos agrícolas pelos agricultores. Essas sobras, que são resíduos de produtos químicos registrados (vencidos ou não) e não mais utilizados, devem ser entregues em cerca de 250 unidades de recebimento do Sistema Campo Limpo, gerido pelo InpEV.
Desde 2015, o programa brasileiro de logística reversa já destinou de forma ambientalmente correta mais de 777 toneladas de embalagens com resíduos de defensivos agrícolas. A Resolução Conama 465, de 2014, autorizou a devolução dessas embalagens contendo sobras nas unidades de recebimento do Sistema Campo Limpo, que inclui 100 centrais e aproximadamente 150 postos aptos a receber esses resíduos.
Para devolver as sobras de defensivos, os agricultores devem seguir alguns procedimentos. O primeiro passo é agendar eletronicamente pelo site ou verificar a unidade de recebimento mais próxima. As sobras devem ser entregues dentro das embalagens originais, devidamente tampadas, e levadas até a central ou posto de recebimento.
Ao chegarem às unidades de recebimento, os resíduos são separados em sólidos ou líquidos e colocados em embalagens plásticas de resgate. Em seguida, são armazenados em barricas em um espaço segregado dos demais materiais e, finalmente, encaminhados para incineração.
“Esse processo faz parte da logística reversa de defensivos agrícolas, segmento em que o Brasil é um case de sucesso mundial. A incineração é um procedimento certificado e ambientalmente adequado. Se essas sobras não tiverem a destinação correta, podem causar danos ao meio ambiente e à saúde humana”, ressaltou Antonio Carlos do Amaral, gerente de Operações do InpEV.