Produção de ovos no Brasil atingiu recorde de 4,99 bilhões de dúzias em 2023

Efetivo de galináceos cresceu 0,6% e alcançou 1,6 bilhão de cabeças no ano passado

A produção brasileira de ovos de galinha em 2023 atingiu o recorde de 4,99 bilhões de dúzias, uma alta de 2,9% frente ao ano anterior. Os dados constam da pesquisa Produção da Pecuária Municipal (PPM) 2023, divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, a produção de ovos vem aumentando ininterruptamente desde 1999.

O IBGE apontou ainda que o valor da produção de ovos no ano passado subiu 17,3% frente ao ano anterior, para R$ 30,44 bilhões.

Todas as regiões do país apresentaram aumentos na produção e o Sudeste se manteve como a mais relevante, com 39,6% da produção nacional. Dentro do Sudeste, o Estado de São Paulo liderou a atividade, com 23,8% do total de ovos produzidos no ano passado.

O segundo maior Estado produtor foi o Paraná, com 9,9% do total, enquanto o Sul ficou com o segundo lugar entre as regiões brasileiras, com 23,1% do total.

Outros Estados com grande produção de ovos de galinha foram Minas Gerais, com 8,6% do total; Rio Grande do Sul, com 7,6%; e Espírito Santo, com 6,9%.

O IBGE destacou que 5.452 municípios, ou 97,9% do total, produziram ovos de galinha em 2023. As cinco cidades com maior produção de ovos de galinha foram Santa Maria de Jetibá (Espírito Santo), Bastos (São Paulo), Primavera do Leste (Mato Grosso), São Bento do Una (Pernambuco) e Beberibe (Ceará).

Número de aves

O Brasil tinha, em 2023, 1,6 bilhão de cabeças de galináceos, um crescimento de 0,6% em relação ao ano anterior — 9,05 milhões de animais a mais, segundo o IBGE.

O instituto destacou que, no ano passado, houve recorde de exportação de carne de frango in natura, e o abate de frangos também teve aumento, de 2,8% em quantidade de cabeças e 3,5% em peso acumulado, atingindo um recorde histórico na Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, o que, para o IBGE, confirma uma maior demanda por carne de frango.

A Região Sul mantém desde 1983 a liderança no rebanho de galináceos e, em 2023, respondeu por 48,4% do efetivo nacional. O Paraná mantém a liderança no ranking estadual desde 2006 e no ano passado respondeu por 28,7% do total do efetivo de galináceos do Brasil. Foram 453,4 milhões de cabeças no Estado em 2023, recorde para o Estado.

O segundo maior efetivo está localizado em São Paulo, com 13,0% do total, seguido do Rio Grande do Sul, com 10,1%; Santa Catarina, com 9,6%; e Minas Gerais, com 7,7%.

Quando estimadas apenas as galinhas, foram 263,5 milhões no país, 2,4% a mais que em 2022. Neste caso, São Paulo respondeu por 20,7% do efetivo nacional, com o Paraná na segunda colocação, com 10,3% do total. A seguir vieram Rio Grande do Sul, com 8,1% do total; Minas Gerais, com 8,0%; e Goiás, com 6,7%.

O município goiano de Itaberaí registrou o maior efetivo de galináceos do país em 2023, com 16 milhões de cabeças, seguido de Santa Maria de Jetibá (Espírito Santo), São Bento do Una (Pernambuco), Cianorte (Paraná) e Bastos (São Paulo).

Santa Maria de Jetibá (Espírito Santo) tem posição de destaque no ranking de galináceos devido à sua quantidade de galinhas, que compõem 84,1% do efetivo de galináceos e dão à cidade desde 2015 a liderança nacional quando se trata de efetivo de galinhas. O segundo maior município nessa criação é Bastos (São Paulo), segundo por São Bento do Una (Pernambuco), Primavera do Leste (Mato Grosso) e Beberibe (Ceará).

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