PECUÁRIA DE CORTE PRECISA ESTAR NO PACOTE ANUNCIADO PELO GOVERNO, RESSALTA TIRSO MEIRELLES.

FAESP pede que a repactuação de dívidas do crédito rural chegue também à bovinocultura de corte paulista.


 A repactuação de 100% das dívidas do crédito rural para produtores, anunciada pelo governo, precisa ser mais abrangente. Essa é a posição da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), que pede a inclusão dos pecuaristas de corte paulistas na relação dos beneficiados. A nota do Conselho Monetário Nacional (CMN), na última semana, não relacionava o referido segmento para o estado de São Paulo. O tema foi objeto de discussão na reunião da Comissão de Bovinocultura de Corte (03/04).

“A decisão do CMN dá fôlego aos produtores rurais, mas é preciso que, aqui em São Paulo, ela também contemple os produtores de carne bovina. Estamos pleiteando junto ao governo que isso seja corrigido. Diante das dificuldades enfrentadas pelo setor, faz-se necessário garantir a segurança da cadeia produtora”, frisou o presidente do sistema FAESP/SENAR-SP, Tirso Meirelles. Ele destaca ainda o momento importante dos pecuaristas paulista devido ao Estado ter alcançado o status de livre de febre aftosa sem vacinação. A FAESP segue em conversações com o governo do Estado sobre a criação de um fundo emergencial com objetivo de promover, sempre que necessário, uma indenização, ou viabilizar meios de ressarcimento aos produtores rurais, na hipótese de sacrifício ou abate sanitário de animais.

Ainda foi discutida a compra de plantas da Marfrig pelo grupo Minerva. Como a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre este ato de concentração ainda pode demorar meses, os produtores temem que essa aquisição afete ainda mais a conjuntura de mercado. A FAESP por meio da CNA, acompanha de perto a evolução do tema. É valido ressaltar que a Confederação ingressou como terceira interessada na ação. 

Já em relação ao estabelecimento do Programa Bem Estar Animal pelo governo do estado de São Paulo, a FAESP quer participar da discussão, a fim de que as regras a serem criadas estejam compatíveis com o segmento produtivo. É importante frisar, segundo os técnicos, que os produtores são os principais beneficiados com animais saudáveis e bem cuidados, seja na produção de leite, ou para o abate.

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