Pandemia reduziu em mais de 70% vendas do setor de cafés especiais

Levantamento é da BSCA, associação que representa o segmento. Restrições impostas pelo coronavírus reduziram clientela e volume de negócios

Georgia Franco diz lembrar bem onde estava quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu oficialmente que a expansão do novo coronavírus pelo mundo se tratava de uma pandemia. Dona de uma cafeteria voltada para bebida de alta qualidade, no bairro do Batel, em Curitiba (PR), ela conta que participava de um evento em Minas Gerais.

“Eu fui palestrante, falando como comprador. Quando voltei de lá, já estava aquela confusão no aeroporto. A primeira coisa que me veio na cabeça foi me preocupar com os parceiros. Nós, do varejo, somos o último elo da cadeia produtiva”, explica a empresária.

Ela é proprietária da Lucca Cafés Especiais, empresa que fundou há mais de 20 anos com o marido. Ela é responsável pela área de compra, torra e qualidade. Além da cafeteria na capital paranaense, onde atende o público em geral, a empresa dá cursos e tem uma torrefadora, pela qual fornece café de alta qualidade para pessoas jurídicas.

“O impacto foi muito grande. No mês de março, que tivermos dez dias, faturamos o normal, depois foi diminuindo”, lamenta a empresária, que seguiu vendo os negócios retraírem em abril.

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