Milho surpreende e se estabiliza na B3.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações mistas.

Na contramão do mercado internacional, o milho fechou em relativa estabilidade na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Apesar dos vencimentos apresentarem relativa estabilidade, o movimento foi de queda em grande parte da sessão, acompanhando o mercado internacional”, comenta.

“Ao final da sessão, no entanto, o dólar deu o ritmo dos negócios, que se recuperaram principalmente nos vencimentos mais longos. Analistas acreditam que com a menor área de milho vindo nos Estados Unidos, e um mercado internacional ainda aquecido, o segundo semestre possa se apresentar de forma mais positiva”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em variações mistas. “O vencimento de maio/24 foi de R$ 58,89 apresentando estabilidade de R$ 0,00 no dia, baixa de R$ 0,77 na semana; julho/24 fechou a R$ 59,26, baixa de R$ 0,14 no dia, baixa de R$ 0,31 na semana; o vencimento setembro/24 fechou a R$ 60,88, alta de R$ 0,12 no dia e baixa de R$ 0,21 na semana”, indica.

Em Chicago o milho fechou em alta com correção do mercado e preço do petróleo. “A cotação de maio24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,23 % ou $ 5,25 cents/bushel a $ 431,75. A cotação para julho24, fechou em alta de 0,91 % ou $ 4,00 cents/bushel a $ 445,00”, informa.

“O mercado passou por correção após ter recuado nas duas sessões anteriores e acumulado perda de 3,50% no período. O fortalecimento do petróleo, que melhora a competitividade relativa do etanol, também deu suporte aos preços. O clima nos EUA foi outro fator importante para a cotação do milho no dia”, conclui a consultoria.

AGROLINK – Leonardo Gottems

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