Com o recuo dos prêmios, os preços do milho para exportação recuaram também, segundo o que informa a TF Agroeconômica. “Os preços FOB do milho brasileiro recuaram nesta segunda-feira, diante do recuo dos prêmios que o compõe. Agosto fechou a US$ 293, setembro 287, outubro 298, novembro 295 e dezembro 297”, comenta.
O mesmo aconteceu com o milho argentino. “As altas da cotação do milho em Chicago e dos prêmios na Argentina levaram os preços dos navios Handysize para cima: agosto recuou para US$ 266, setembro subiu para US$ 268 e outubro a US$ 269. Novembro e dezembro não foram cotados. Para safra nova, março23 também não houve cotação, mas abril foi cotado a US$ 257/t. Para os navios Panamax, os preços subiram a US$ 280 agosto”, completa.
Em relação ao milho paraguaio, o vendedor está cauteloso com quedas nos preços. “Movimentos muito pontuais registrados ao longo da semana. As fortes quedas de preços observadas na semana anterior, fez os vendedores assumirem uma posição mais retraída. Ao longo desta semana, pequenas recuperações foram observadas nos preços do mercado local, acompanhando os preços, mas ainda não atingindo patamares que estimulem os vendedores”, indica.
“O mercado brasileiro também apresentou ligeiras melhoras na segunda quinzena, com alguns negócios específicos sendo reportados para o oeste do Paraná e Santa Catarina, este último em menor proporção. Em Chicago a cotação do milho para julho, que é o mês de entrega, fechou em alta de 0,32% ou $2,50 cents/bushel a $780,75; setembro22, que passou a ser referência para a exportação brasileira, fechou em nova alta de 0,28% ou $ 1,75/bushel a $ 635,0”, conclui.