No mercado brasileiro do milho para a exportação os prêmios recuaram, mas o mercado só tem vendedores, sem compradores, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio recuou para 98 para setembro, sem comprador; outubro caiu para 98 sem comprador; novembro permaneceu a 110, comprador manteve 100 e dezembro recuou para 115, comprador recuou para 105”, comenta.
“Nos portos de Barcarena-PA e Itaqui-MA prêmios para setembro sem prêmios; vendedor recuou para 98 para outubro, sem comprador; novembro vendedor a 110, sem comprador e dezembro vendedor recuou para 115, sem comprador”, completa a consultoria.
Na Argentina o mercado continua inativo, com preços nominais, que subiram com Chicago. “O mercado de exportação de milho na Argentina não tem compradores no UpRiver, somente vendedores. No UpRiver as ofertas de vendedores recuaram para preços equivalentes a US$ 280 para agosto e setembro, US$ 283 outubro, US$ 285 novembro, US$ 287 dezembro, com US$ 276 para a safra nova de março e se mantendo em US$ 274 para abril, sem nenhum comprador para nenhum mês. Para os navios Panamax dos portos oceânicos, vendedores recuando para US$ 287 setembro, US$ 293 outubro, US$ 295 novembro e US$ 298 dezembro, sem compradores”, indica.
No Paraguai os vendedores elevam pedidas e mercado trava. “Um contraste bastante interessante em termos de movimentos no dia. Depois de dois dias com boa movimentação, especialmente na terça-feira, os vendedores já não apresentam o mesmo volume de ofertas e, como esperado, apontam para valores mais elevados”, informa.
“Com as correções nos mercados FOB, os compradores não conseguiram apresentar números diferentes dos já observados nos últimos dois dias, deixando de estimular negócios importantes”, conclui.