O empresário Maurílio Biagi Filho, presidente do Conselho Administrativo do Grupo Maubisa, foi um dos homenageados na 19ª. Conferência Internacional da Datagro sobre Açúcar e Etanol, que teve início nesta segunda-feira (28), no Grand Hyatt, em São Paulo. Esta edição do evento celebrou as quatro décadas da assinatura pelo Governo Federal e a Associação Nacional dos Fabricantes dos Veículos Automotores (Anfavea) do protocolo que deu início à produção de automóveis movidos a álcool e teve como tema: Veículos movidos a etanol combustível: 40 anos de impactos positivos.
Maurílio foi homenageado na categoria impulsionadores do Proálcool. Como estava em viagem ao exterior, marcada anteriormente ao convite para o evento, o seu filho primogênito, Rodrigo Amorim Biagi, CEO do Grupo Maubisa, representou-o na ocasião. Elre recebeu a placa comemorativa das mãos do prefeito municipal de Ribeirão Preto, Antonio Duarte Nogueira, que compôs a mesa oficial, ao lado de diversas autoridades, entre elas o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o ex-ministro João Camillo Penna, um dos signatários do protocolo.
Antes de chamar Rodrigo ao palco, o anfitrião Plínio Nastari, presidente da Datagro e representante da Sociedade Civil do Conselho Nacional de Política Energética, fez questão de enfatizar, alguns dos muitos motivos que levaram Maurílio Biagi Filho a ser indicado para receber a homenagem. “Sr. Maurílio, na crise do abastecimento no final da década de 80, tinha álcool nas suas usinas e, para mostrar que esta crise não estava diretamente relacionada à falta de produto, tomou a iniciativa de distribuir de graça o etanol. Foi ele também que comprou os primeiros 50 Fiats 147, movidos a álcool, diretamente do Sr. Silvano Valentini, presidente da Fiat, e também os primeiros 500 tratores e caminhões Dodge movidos exclusivamente a etanol para as usinas Santa Elisa e Vale do Rosário”, afirmou Plínio.
Rodrigo destacou a incansável luta de sua família pelo Proálcool, que teve início, anos antes dele ser efetivamente iniciado. “Era bem criança, meu avô ainda vivo, quando ele e meu pai, juntamente com Lamartine Navarro e Orlando Ometto entregaram, em 1974, ao então presidente Ernesto Geisel, um estudo chamado Fotossíntese como fonte energética, que deu origem ao Proálcool, já no ano seguinte”, lembra ele.
Ao agradecer a homenagem, Rodrigo enfatizou o grande significado que este momento tem para sua família, principalmente para o seu pai, que dedicou, e ainda dedica, sua vida a esta causa. “Meu pai continua a ser um entusiasta e defensor desta bandeira. Ele enxerga o etanol combustível como o grande diferencial capaz de colocar o Brasil em destaque na produção mundial de energias limpas e renováveis. Ele sabe que essa tecnologia, desenvolvida de forma pioneira em nosso País, já é reconhecida globalmente, mas também acredita que podemos explorar muito mais este nosso potencial”, conclui o CEO.
Fonte: Outras Palavras Comunicação