A bolsa de N.Y. finalizou a quarta-feira (06), em alta, a posição março oscilou entre a mínima de -0,80 pontos e máxima de +2,25 fechando com +2,10 pts.
A moeda norte-americana subiu 2,21%, cotado a R$ 4,0810. O consórcio Petrobras/CNODC/CNOOC arrematou nesta quarta-feira o bloco de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, durante a Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa. Não houve outra oferta pelo bloco, no qual a Petrobras será operadora com 90% de participação, em um desdobramento decepcionante para o megaleilão do pré-sal. Além disso, apenas Petrobras fez oferta pelo bloco Itapu. O resultado confirmou os temores de que as empresas estrangeiras não seriam tão agressivas nos lances para a cessão onerosa, diminuindo a expectativa de entrada de fluxo no mercado.
A ministra da Agricultura Tereza Cristina defendeu a criação de uma Medida Provisória com um novo Refis para suprir uma lacuna que ainda compromete as negociações do Funrural. A informação parte do serviço de broadcast do Estadão. O objetivo da MP, segundo a ministra, seria o de otimizar a regulamentação das dívidas dos produtores rurais que não aderiram ao último programa de refinanciamento, uma vez que a pauta ainda não tem, data definida para tramitar no Congresso Federal.
Ainda de acordo com as informações apuradas pelo Estadão, Cristina disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que as discussões em torno da reforma tributária ainda teriam, de fato, espaço para se debater esse novo Refis. A ministra vem trabalhando insistentemente sobre o caso de forma a encontrar uma saída, uma vez que os produtores que não aderiram ao Refis anterior hoje têm dificuldades de conseguir sua Certidão Negativa de Débitos (CND), o que compromete o andamento de suas atividades e o acesso ao crédito.
“Essa MP seria temporária até sair o principal”, disse, segundo a nota do Estadão Conteúdo. As declarações de Tereza Cristina foram dadas durante o Congresso Brasileiro de Gestores da Agropecuária, em Brasília/DF. Ao Notícias Agrícolas, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) afirmou que ainda não há nenhuma decisão oficial e que espera por um posicionamento do governo federal para que as discussões sobre o Funrural continuem. “Há especulações, mas nada oficial. Nós não queremos um novo Refis, porque isso não resolve o problema do produtor rural.
Queremos a remissão, que é uma promessa de campanha”, disse a frente por meio de sua assessoria de comunicação. Ainda de acordo com a FPA, há uma articulação permanente da instituição com o governo federal, em especial os dois ministros – da Economia e da Agricultura – para que se encontre uma solução para este problema. No último dia 24, o deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS) explicou, em entrevista ao Notícias Agrícolas, que parte do entrave para a remissão total da dívida ainda em 2019 estaria ligada à arrecadação prevista de R$ 239 milhões dos produtores que aderiram ao último programa de Refis. “Não é anistia, não é perdão, mas a remissão é o reconhecimento da inexistência dessa dívida”, disse o deputado na entrevista.
Fonte: Agrolink