Produtor precisa estar atento ao planejamento para entrar na safra 2023 sentindo pouco dos impactos de um mercado tão volátil
O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta terça-feira (16) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Dezembro/22 teve queda de 525 pontos, negociado por 216,30 cents/lbp, março/23 registrou queda de 460 pontos, valendo 212,10 cents/lbp, março/23 teve queda de 460 pontos, valendo 212,10 cents/lbp e maio/23 teve queda de 425 pontos, negociado por 209,55 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também teve um dia de desvalorização. Novembro/22 teve baixa de US$ 37 por tonelada, negociado por US$ 2228, janeiro/23 teve queda de US$ 32 por tonelada, negociado por US$ 2207 e março/23 teve queda de US$ 28 por tonelada, negociado por US$ 2182.
O preço do café foi pressionado pelos dados da Green Coffee Association de alta de 3% nos estoques no mês passado. A atualização trouxe montante de 6,233 milhões de sacas. Ainda assim, o setor segue acompanhando os estoques certificados na ICE, que continuam com o menor nível dos últimos 23 anos.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e teve um dia de desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,53% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.290,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,75%, negociado por R$ 1.320,00, Machado/MG teve baixa de 1,45%, negociado por R$ 1.360,00, Varginha/MG teve queda de 1,52%, cotado por R$ 1.300,00, Campos Gerais/MG teve queda de 1,82%, valendo R$ 1.345,00 e Franca/SP teve desvalorização de 0,76%, valendo R$ 1.310,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,45% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.364,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,70%, cotado por R$ 1.410,00, Varginha/MG teve baixa de 1,43%, cotado por R$ 1.380,00 e Campos Gerais/MG registrou queda de 1,75%, valendo R$ 1.405,00.