Açúcar e cacau também operam em queda, enquanto algodão sobe
As negociações de contratos futuros na bolsa de Nova York se iniciam nesta quinta-feira com recuo das principais commodities.
O café arábica apresenta a maior queda na bolsa, recuando 2,21%, a US$ 2,5855 por libra-peso. A queda ocorre após as recentes altas que levaram o grão ao maior patamar dos últimos anos.
O Barchart avaliou que previsões do banco holandês Rabobank, de aumento na oferta global de café, pressionaram as cotações. De outro lado, o mercado segue acompanhando a previsão do tempo no Brasil e seus possíveis efeitos sobre os cafezais. O tempo mais quente e seco sobre áreas de produção pode afetar a saúde das plantas e o desenvolvimento da próxima safra.
O suco de laranja a presenta a segunda maior queda, recuando 2,13%, a US$ 4,8560 por libra-peso.
Após fechar em alta de 5,69% nas negociações de quarta-feira (18/9), os contratos futuros de açúcar com entrega para março, mais negociados na bolsa no momento, operam em ligeira queda de 0,05%, a 21,54 centavos de dólar por libra-peso. A queda representa um pequeno ajuste diante das altas, em um contexto de demanda por biocombustível e dependência da paridade das exportações indianas.
Os contratos do cacau com entrega para caem 0,6% US$ 7.767 por tonelada. A volatilidade marca as negociações da amêndoa. De um lado, agentes de mercado ganham posições de venda, depois das altas históricas. De outro, Gana e Costa do Marfim – maiores produtores globais – passam por expansão da economia, decisões políticas de elevar o preço pago ao produtor local e clima, que atinge a oferta do produto.
O algodão para dezembro, por sua vez, sobe após a queda de 1,23% de ontem, avançando 0,6% a 71,70 centavos de dólar por libra-peso.