Algodão também sobe; cacau e açúcar operam em baixa
O café arábica abre na bolsa de Nova York (ICE) na manhã desta terça-feira (10/9) com leve alta de 0,24%, cotado a US$ 2,4600 para os contratos com prazo para dezembro.
A crise climática que se arrasta nas lavouras brasileiras há pelo menos um ano é um fator frequente nas oscilações de preços. Entretanto, produtores de grande porte tem café irrigado e mencionaram à reportagem que esperam às chuvas para o final do mês para, então, precisar quanto serão as perdas para a safra 2025/26.
De acordo com Eduardo Carvalhaes, do escritório Carvalhaes, os estoques de café no ICE continuam oscilando entre altas e baixas, fechando em queda ontem, o que reflete na alta do preço devido a uma oferta duvidosa do grão.
Ele explica que as negociações do mercado físico não tiveram mudanças nos fundamentos. “A seca do sudeste brasileiro é severa. A última chuva relevante no interior do Brasil, incluindo São Paulo, foi na primeira quinzena de abril”, disse em seu boletim diário. Por outro lado, alerta sobre problemas logísticos que têm dificultado o fluxo de remessas do café brasileiro para o exterior.
Depois de realização de lucros pelos agentes de mercado com a alta do cacau, nesta terça-feira (10/9) a amêndoa volta a cair na abertura do pregão. A cotação abre em US$ 7.345 a tonelada, recuo de 1,74%. Não há mudanças de fundamentos nos produtores mundiais africanos.
Nas negociações do açúcar, à despeito dos resultados de incêndios no Brasil que ainda são sob especulações, há queda de 0,99% nos contratos futuros com prazo para março de 2025, cotados a 18,92 centavos de dólar por libra-peso. Os lotes de primeira posição, que estão mais negociados no momento, recuam 1,01% e operam a 18,64 centavos de dólar-por libra-peso.
Em uma nova reação, o algodão com vencimento para dezembro abre o pregão em alta de 0,24%, cotado a 69,63 centavos de dólar por libra-peso.