Boi: escalas apertadas de frigoríficos menores mantêm arroba em alta

Abate bovino cresce no Maranhão, contrariando o cenário nacional. Foto: Divulgação

No fechamento desta segunda, 19, as cotações subiram na maioria das praças acompanhadas pela consultoria Safras & Mercado

O mercado físico de boi gordo teve preços firmes nesta segunda-feira, 19. Segundo o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos de menor porte ainda se deparam com uma posição desconfortável em escalas de abate, que seguem posicionadas em média entre dois e três dias úteis, embora o arrefecimento natural da demanda de carne bovina.

“Já os frigoríficos de maior porte ainda dispõem de uma posição de maior conforto, com a incidência de contratos a termo e de confinamentos próprios para atender suas necessidades. Ao mesmo tempo, a oferta de animais terminados permanece restrita, com os produtores ainda focados em cumprir contratos”, diz Iglesias.

Em São Paulo, a arroba subiu de R$ 156 para R$ 157. Em Uberaba (MG), foi de R$ 150 para R$ 151. Na praça de Dourados (MS), os preços foram de R$ 146 a R$ 147. Em Goiânia (GO), cotações a R$ 145, estável. A arroba do boi gordo também não sofreu alterações em Mato Grosso, cotado a R$ 142.

Atacado

Os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, a tendência de curto prazo ainda remete a manutenção ou mesmo alguma queda, avaliando a reposição mais lenta entre atacado e varejo no decorrer da segunda quinzena do mês. “Por sua vez, a demanda destinada à exportação segue bastante efetiva, avaliando o complicado quadro chinês”, afirma.

O corte traseiro seguiu em R$ 11,15 o quilo. O corte dianteiro ficou em R$ 8,65 por quilo. Já a ponta de agulha permaneceu em em R$ 8,10 o quilo.

Fonte: Agência Safras

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