“Ausência de mercado climático limita alta dos grãos”.

A valorização do câmbio desde o início do mês impulsionou significativamente os preço.

O produtor rural brasileiro, conforme observado por Marcos Rubin, fundador da Veeries, deseja ardentemente que os preços dos grãos retornem aos níveis mais altos registrados há cerca de um ano. A atual expectativa está intimamente ligada ao desenvolvimento da safra norte-americana.

De acordo com ele, o mês de junho é crucial para as lavouras de soja e milho nos Estados Unidos, pois estão passando por fases críticas de desenvolvimento. As condições de chuva e temperatura neste período têm um impacto significativo nos preços desses grãos.

“Só que junho já está acabando e esse mercado climático praticamente não aconteceu. Boas condições do tempo sustentam o melhor desenvolvimento da soja e do milho para a safra americana desde 2020”, comenta ele, em um texto publicado na rede social LinkedIn.

A valorização do câmbio desde o início do mês impulsionou significativamente os preços no agronegócio brasileiro, especialmente da soja, incentivando sua comercialização. No entanto, os fundamentos permanecem inalterados, o que pode prolongar a pressão sobre os preços em dólares por um período adicional.

“A situação atual confirma que em safras influenciadas pelo El Niño, como a que está acabando, o mercado fica menos volátil e cai a chance de recuperação dos preços. E esse é mais um motivo para voltar a atenção para os próximos meses. O El Niño praticamente saiu de cena e está em formação o seu fenômeno oposto, o La Niña – muitas vezes associado a maior volatilidade e remontadas nos preços, como mostra o gráfico a seguir.
É esperar para ver”, conclui.

AGROLINK – Leonardo Gottems

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