Aprosoja Brasil propõe parceria com Embrapa

A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) começaram a definir os principais pontos de uma parceria que tem o objetivo de ampliar a oferta de variedades de sementes de soja e incentivar o uso de pó de rocha para adubação do solo e a produção de defensivos biológicos nas lavouras.

A proposta foi discutida durante encontro realizado nesta quarta-feira (17/4), em Brasília, entre o presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz Pereira, o presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa, representantes do Ministério da Agricultura e da Embrapa, da Aprosoja Goiás e do Grupo de Agricultura Sustentável (GAS).

De acordo com o presidente da Aprosoja Brasil, a parceria tem o objetivo de buscar soluções para reduzir os custos de produção e aumentar a rentabilidade aos produtores de soja. “Há elevação significativa dos preços para compra de sementes, fertilizantes e, principalmente defensivos”, argumentou Bartolomeu Braz.

O presidente da Embrapa defendeu a importância de as entidades do setor privado buscarem parcerias com o setor público para solução de gargalos que afetam a produção no curto e médio prazos. “O setor público, junto com os agricultores, têm um papel que transcende o aspecto comercial”, frisou Sebastião Barbosa.

A entidade apresentou à Embrapa um diagnóstico dos principais problemas enfrentados pelos produtores. “A biotecnologia multiplica o custo da semente. Fertilizantes têm custo elevado e as fontes acabam no longo prazo. Além disso, o controle de pragas com produtos químicos patina por problemas de mistura em tanque e falta de registro de produtos eficientes”, acrescenta o diretor executivo Fabrício Rosa.

Participaram do encontro os pesquisadores Sebastião Neto, Rose Monnerat e Éder Martins, da Embrapa, o produtor rural Rogério Vian, da Aprosoja Goiás e do GAS, os engenheiros Maurício de Oliveira, do Mapa, Antônio Alexandre Bizão, o assessor técnico da Aprosoja Brasil Leonardo Minaré Braúna e o pesquisador Eduardo Martins.

Fonte: Aprosoja Brasil

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