Produtores de suínos temem por falta de grãos para ração, diz ABCS

Suinocultores pedem crédito, desoneração fiscal nas importações de milho e prorrogação das parcelas de custeio pecuário

Em ofício entregue nesta quarta-feira (26) à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) relata a preocupação com a estiagem no Sul do Brasil e a possibilidade de um déficit de grãos no mercado interno.

No documento, os suinocultores pediram crédito para retenção de matrizes, desoneração fiscal nas importações de milho e prorrogação por um ano das parcelas de custeio pecuário.

A entidade diz que os suinocultores vêm trabalhando no prejuízo desde março de 2021, com os custos de produção maiores que o valor pago pelos animais. A ABCS afirma estar buscando medidas que minimizem os efeitos, “que estão instaurando uma crise na suinocultura nacional.”

Na lista de reivindicações da entidade estão o fomento a linhas de créditos para momentos de crise e manutenção da produção para produtores independentes, por meio das instituições bancárias que operam crédito rural; manutenção da isenção das alíquotas de contribuição de PIS e Cofins incidentes na importação do milho até dezembro de 2022; reativação da linha de crédito de custeio direcionada para a retenção de matrizes suínas e concessão de limite de crédito de R$ 2,5 milhões por beneficiário; e prorrogação do prazo de pagamento dos custeios pecuários em um ano.A ABCS diz que os custos com produção estão elevados, especialmente em virtude da alta dos preços do milho, que representa cerca de 73% da composição total da ração, e do farelo de soja, que participa com 22%. “Ambos são responsáveis por cerca de 80,12% da participação do custo operacional, o que tem acarretado baixa margem 

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